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Amados,
Mais uma vez o pessoal de Higienopolis sai na frente na defesa dos nossos amados peludos!!!!!
PARABENS PELA INICIATIVA E NO QUE DEPENDER DE NÓS DOS JARDINS, VAMOS DAR SEQUENCIA A ESSE SINDICATO!!!! CONTE CONOSCO!!!!!
Essa reportagem saiu na folha de Sao Paulo no domingo 12/12/10, brilhantemente escrita pelo Vinicius Queiroz Galvão. Os creditos da foto vão para Carlos Cecconello/folhapress
Sindicato com mil filiados luta por "direitos dos cães"; veja vídeo
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/844126-sindicato-com-mil-filiados-luta-por-direitos-dos-caes-veja-video.shtml
Moradores de Higienópolis, bairro de alto poder aquisitivo da região central de São Paulo, andam inconformados com a vida. Insatisfeitos com o que dizem ser mais deveres do que direitos, fundaram um grupo para lutar por uma causa comum, o bem-estar e a prosperidade de ilustres habitantes daquela vizinhança, os cães.
Assim surgiu o Sindicato dos Cachorros, um grupo de cachorreiros, como os donos gostam de ser chamados.
No estatuto do sindicato, "os cachorros são como as vacas na Índia, animais sagrados" e criar os bichos "não é uma mera vaidade, mas um estado de espírito".
O grupo, que já reúne mil filiados, de médicos a advogados, diz ter se juntado para "dar representatividade, proteção e apoio político e social aos cachorros e assim conquistar seus direitos".
Na pauta de reivindicações do parque Buenos Aires, o reduto dos cachorros no bairro, tanques para os cães se refrescarem; esterilização do solo; novo bebedouro e melhorar o piso de barro, que fica enlameado na chuva.
"Cachorro só tem obrigação: colher o cocô e usar focinheira. Direito não tem nenhum. Na Europa os cães andam de metrô e de ônibus. Aqui ainda estamos muito atrasados", diz Celso Barbosa, líder sindical dos bichos.
"Aqui em Higienópolis tem mais cães do que gente", diz a advogada Maria Donzília, uma das sindicalistas.
A história do sindicato começou há alguns anos com uma "cachorrata", uma passeata, segundo o médico Luiz Nusbaum, "de protesto para preservar o direito dos cães".
A primeira reclamação foi criar um cercadinho para soltá-los no parque sem coleira.
"Foi uma briga de pedra e pau. Vira e mexe surge uma disputa de poder, como num sindicato trabalhista", afirma Nusbaum, dono do labrador Billy e do yorkshire Astor. Teve confusão que já foi parar na delegacia.
"A partir do momento que os seres humanos quiseram assumir o território, deu problema. Lutamos para conquistar o direito dos cães e não de gente", diz Barbosa, que cria dois são bernardos num apartamento.
Além da mobilização política, o sindicato também promove eventos sociais. No Halloween, fizeram um "pugnic", um convescote para os cães da raça pug _todos, claro, vestidos de monstro.
"Os cachorros daqui de Higienópolis são show", resume Friedmann, "pai" de um boxer de dois anos.
Precisamos nos unir e espalhar essa ideia por toda a cidade, por todo o estado e por todo o pais. Nossos peludos merecem isso e muito mais. LUV U ALL!!!!